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DESENVOLVIMENTOS 

 

terça-feira, 23 de Setembro de 2014

 

Mini-projeto

 

           Os óleos alimentares usados que são lançados no meio ambiente pela população, quer seja por falta de informação ou pela ausência de consciencialização, provocam grandes impactos negativos.

De facto,o lançamento destes resíduos apresenta consequências a nível ambiental, humano e económico. No entanto, quando feita a recolha e o tratamento desses óleos por empresas especializadas, há uma redução significativa da eliminação incorrecta por parte da população.

 

Como suporte ao desenvolvimento e divulgação do projeto foram-nos apresentadas duas questões sobre o tema. Após uma breve discussão e análise da informação obtida por cada elemento do grupo, vamos responder às mesmas da forma mais objectiva e clara possível.

 

 

 Que utilizações existem (referidas, documentadas) para a (re)utilização comercial de óleos alimentares usados?

 

 

 

Devido aos problemas enfrentados relativamente aos OAU ( Óleos Alimentares Usados) tornou-se imperativo desenvolver alternativas sustentáveis, tais como a reutilização de óleos alimentares para o fabrico de: 

 

 

 

- Biodiesel                                                            - Velas

- Sabão                                                                 - Alimentação animal

- Tintas                                                                  - Vernizes

- Glicerina                                                             - Cosmética

- Lubrificantes                                                      - Produtos farmacêuticos

- Tabaco                                                               - Explosivos

 

Dado a variedade de soluções possíveis, apelamos a todos que tentem ao máximo reciclar os óleos em questão, uma vez que são inúmeras as desvantagens para o meio ambiente. São estas o entupimento de esgotos, a contaminação dos cursos de água, a impermeabilização dos solos e a perturbação do equilíbrio das cadeias alimentares 

 

Que outras formas de (re)utilização poderão ser industrialmente explorados?

 

Atualmente existem vários projetos que se encontram na sua fase inicial de estudo tendo como principal objetivo acabar com a má gestão dos óleos, encontrando soluções a nível ambiental, industrial e económico.

 

Durante a recolha de informação, enfrentamos um grande problema: O destino final da glicerina obtida em diversos processos de reutilização dos OAU. De facto, a glicerina não é devidamente valorizada no mercado e surge a necessidade de encontrar uma resposta. Na verdade, o glicerol pode ser transformado em aditivos para gasolina , reduzindo, assim, as emissões de CO2. Para além disso podemos incorporá-la em produtos farmacêuticos e em tratamentos dermatológicos .

 

 

segunda-feira, 06 de outubro de 2014

 

Oléos Alimentares 

 

Os óleos alimentares são óleos vegetais que foram obtidos através da combinaçao de distintos óleos de sementes ou frutos. Com esta mistura, tendo em atenção as características peculiares de cada um dos óleos utilizados, é possível alcançar um produto final com propriedades particulares.

No que concerne às suas propriedades químicas, são substâncias hidrofóbicas, ou seja, substâncias insulúveis em água. Os óleos vegetais possuem entre uma e quatro insaturações (ligações duplas) na sua cadeia carbónica e, deste modo, expressam um baixo ponto de fusão, sendo líquidos à temperatura ambiente.

Para evidenciar os componentes desta substância podemos dividi-los em dois grandes grupos: o grupo dos gicerídeos e o dos não-glicerídeos.

Os glicerídeos são produtos de esterificação de uma molécula de glicerol com uma, duas ou três moléculas de ácidos graxos. Se o glicerol possuir apenas um ácido graxo, toma a designação de monoglicerídeo, no caso de apresentar duas é um diglicerídeo e se possuir três é um triglicerídeo. Os óleos vegetais são formados por moléculas de triglicerídeos. Os ácidos graxos que não estão ligados às moléculas de glicerol, ou seja, ácidos graxos livres, responsáveis pela acidez dos óleos, representam entre 0.3 a 2.0% da composição do óleo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando saturados, apresentam pouca reatividade química, e possuem apenas ligações simples entre os carboonos. Por outro lado, os ácidos gordos monoinsaturados contêm uma ligação dupla no seu esqueleto carbónico, enquanto os polinsaturados apresentam duas ou mais.

Relativamente ao grupo dos não-glicerídeos, estes componentes encontram-se em pequena quantidade, sendo alguns exemplos: fosfatídeos (lecitinas, fosfatidi inositol, cefalinas), esteróis (estigmasterol); ceras (pamitato de cetila); hidrocarbonetos insolúveis (esqualeno); carotenóides; clorofila; tocoferóis (vitamina E); lactonas e meticetonas.

 

 

 

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